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Imagine a seguinte cena: um pai de uma família composta por três filhos e dois cachorros, vai ao supermercado e compra a ração super premium de 15 kg para o cãozinho maltês; produtos sem lactose para a filha mais velha; produtos veganos para o filho do meio e muitos doces e chips para a caçula. Para a esposa, ele leva produtos fitness, sementes e frutas secas. Para ele próprio, a cervejinha do fim de semana, carne para o churrasco, picles e coração de alcachofra em conserva, em porções individuais, pois só ele gosta desse produto.

Antigamente, seria impossível imaginar tudo isso em um único lugar. Certamente, esse pai teria de trafegar por alguns quilômetros e visitar vários estabelecimentos especializados para buscar o que procura para cada membro da família. Porém, o mercado se adaptou aos perfis hipersegmentados atuais e está se desdobrando para atender aos consumidores cada dia mais exigentes e dispostos a novas experiências.

Essa situação, porém, não acontece apenas nos super e hipermercados. Ela se repete em vários segmentos de consumo como o de vestuário, calçados, brinquedos e até mesmo restaurantes.

Vamos conhecer alguns exemplos?

Os fabricantes de roupas e calçados, por exemplo, começaram a se preocupar com os consumidores que defendem a redução de embalagens como forma de contribuir com a preservação do ambiente; com os veganos ou com os que buscam roupas confortáveis e na moda em tamanhos plus size.

Os restaurantes, por sua vez, passaram a se preocupar com o público vegetariano, vegano e com restrições alimentares, como lactose ou glúten, adaptando seus cardápios para atender a todos com ao menos uma opção no menu. Até mesmo os shoppings, que já possuíam uma natureza mais abrangente, passaram a se preocupar com o espaço família mais estruturado; locais para fumantes no entorno da estrutura; estacionamentos para idosos, grávidas, carros flex, deficientes, motos, bicicletas e, falando em carro, passaram até a se preocupar em disponibilizar carrinhos para os pets, que agora podem circular entre os corredores de grande maioria dos shoppings.

Que o consumidor tem sempre razão a gente já sabe há muito tempo, mas aprendemos agora que ele tem também voz e autonomia para mudar os negócios e a oferta de produtos para consumo.

Ao que você atribui esse movimento de adaptação dos estabelecimentos comerciais?

Economia do País? Adaptação cultural mundial? Concorrência saturada ou alguma outra possibilidade não contemplada aqui?

Comente aqui pra gente e vamos conversar mais sobre o tema?

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