Existem empresas de assessoria de imprensa que fazem um desfavor para a assessoria de imprensa. Não é tarefa simples encontrar pessoas que saibam explicar exatamente o que uma assessoria de imprensa faz.
É comum ter que explicar que uma agência de assessoria de imprensa não compra espaços de anúncios em jornais. Também não obrigamos os repórteres a publicarem sobre nossos clientes. Ah, não criamos jingles de rádios.
A função de uma assessoria de imprensa é, sim, promover seus clientes e os produtos ou serviços vendidos por eles. Mas, ao contrário de publicitários, somos aqueles que usam de relacionamento e estratégias de persuasão para emplacar o que seu negócio precisa na mídia.
Nós trabalhamos com informações que interessam à audiência para que ela, um dia, se torne um consumidor. E um formato de divulgação não anula o outro, ao contrário, soma.
Para ajudar a explicar como o trabalho de assessoria de imprensa funciona, como realizamos nosso trabalho e para qual tipo de negócio ele pode ser útil, enumeramos alguns pontos úteis abaixo.
1. O que é assessoria de imprensa
Assessoria de imprensa é a arte do bom relacionamento e o negócio da persuasão. Não é à toa que, em inglês, esse trabalho é chamado de Public Relations (PR).
Em primeiro lugar, conversamos com os jornalistas de redação sobre a importância do que nosso cliente tem a dizer. E não falamos, nesse sentido, que sua empresa é a melhor ou seu produto é infinitamente superior à concorrência.
Nós agregamos valor à sua marca, com conteúdo de qualidade. O objetivo, no fim das contas é convencer pessoas que não fazem parte do seu círculo de convivência, sobre sua credibilidade e competência.
Veja a definição da Sociedade Americana de Relações Públicas:
“Assessoria de Imprensa é um processo estratégico de comunicação, que constrói uma relação mutuamente benéfica entre instituições e seus públicos”
Ou seja, aproximamos suas soluções das demandas das pessoas, de maneira orgânica.
Assessores de imprensa são contadores de história, que criam suas narrativas de acordo com interesses do público. Uma boa assessoria de imprensa entende do seu negócio e tira dele histórias positivas.
Nós formatamos sua imagem e usamos algumas estratégias para isso:
- Escrevemos e distribuímos releases
- Desenvolvemos discursos
- Conversamos com jornalistas para apresentar seu negócio
- Criamos e executamos eventos para pessoas da mídia que são chave para seu negócio
- Criamos artigos de opinião para nossos clientes
- Estudamos seu negócio e o mercado para identificar temas a serem trabalhados
2. Diferenças entre propaganda e assessoria de imprensa
Em resumo, trata-se de mídia paga X mídia gratuita. Assessoria de imprensa se conquista com um trabalho que leva tempo. Já propaganda é algo que você compra e estará no ar, com certeza, em algumas horas.
Isso significa que precisamos convencer repórteres e editores a escrever sobre as histórias que a gente conta sobre nossos clientes, de forma positiva.
O resultado do nosso trabalho não aparece entre os anúncios, mas nas sessões dos jornais, revistas, TVs ou portais. A principal vantagem, nesse caso, é a credibilidade que esse conteúdo concede à sua marca.
Em um anúncio, você fala à audiência o que você quer vender e ela sabe disso. Matérias jornalísticas levam informações positivas e negativas e, se o que falam sobre você é bom, a audiência sabe que pode confiar.
O preço é outro diferencial. Ao se contratar uma assessoria de imprensa, você paga, geralmente, um valor mensal bem inferior a um anúncio em um grande veículo de comunicação.
Há também a possibilidade de fechar um job para um evento por um curto espaço de tempo. Mas, nada comparado ao que você gastaria em anúncios nos mesmos canais.
Recentemente, um de nossos clientes recebeu três ligações após aparecer em uma matéria de 4 minutos na Record Minas. Se tivesse pagado por uma única propaganda de 30 segundos no mesmo canal, no intervalo do mesmo jornal, teria pago cerca de 7 vezes mais do que nos paga mensalmente.
3. As redes sociais vão substituir a mídia tradicional?
Garantimos a você que não. Por mais que esses canais cresçam e seja importante fazer parte também deles, não há possibilidade das mídias tradicionais deixarem de existir.
O que se pode perceber é que elas e os jornalistas vêm se adaptando para migrarem também para esses novos canais. Na verdade, as redes sociais aparecem para somar. Da mesma forma, uma assessoria de imprensa se adapta e sai do que já foi, há décadas, enviar releases via fax a repórteres, que passavam horas apurando reportagens nas ruas.
Nosso trabalho tornou-se mais árduo, pela enorme disponibilidade de conteúdos e empresas falando sobre temas que queremos abordar, de fato. Contudo, reforçamos nosso próprio trabalho com imagens em foto e vídeo, áudios e tudo o que as novas mídias nos permitem.
Da mesma forma, cada uma de nossas conquistas para os clientes podem ser disseminadas pelas redes sociais deles mesmos.
Para seus seguidores, vale mais um post em que você fala sobre sua especialidade e você mesmo publica ou vale replicar o que o portal G1 escreveu sobre você?
A melhor estratégia de Comunicação e Marketing desenvolve um bom relacionamento entre todas as possibilidades que seu negócio tem:
- Relacionamento com imprensa
- Criação de conteúdo com técnicas de SEO
- Uso de mídias sociais
- Criação de materiais ricos
- Blogs
Também cabe à assessoria de imprensa dar suporte para que suas redes sociais criem um relacionamento ainda mais forte com seu consumidor.
Fato extra: é possível mensurar os resultados?
Parcialmente, pois não se trata de uma ciência exata.
É possível medir a página de uma revista e dizer quanto você teria investido para estar nela, se tivesse comprado um anúncio. Trabalhamos com resultados e planilhas, sim. Mas, como no exemplo da página de revista, grande parte deles baseados em estimativas.
Isso porque, ao se falar de assessoria de imprensa, os lucros estão muito mais relacionados ao que se agrega à imagem, de uma forma quase subjetiva.
Em primeiro lugar, porque, ao comparar o valor pago em uma página para se inserir um anúncio, não há como medir a credibilidade que a matéria jornalística tem e o anúncio não oferece.É uma questão de experiência do usuário.
Existem outros aspectos diversos que poderíamos citar aqui, deixo os questionamentos para você:
- Quantas pessoas deixam a TV ligada e vão ao banheiro no intervalo de um jornal?
- Qual o número de vezes que cada pessoa precisa assistir a um comercial de milhares de reais até ser influenciada a comprar?
- Como você pode agregar credibilidade a seu produto em uma propaganda, se aquele espaço pode ser usado por qualquer pessoa, basta ter dinheiro?
Por tudo isso, nossa aposta é em casar estratégias de comunicação e marketing, unindo as forças que seu negócio precisa para se destacar.
Conte pra gente a quantas anda a comunicação de sua empresa e quais seus maiores desafios!