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Ícaro voou alto. Alto demais. E caiu. Cuidado com as asas, Ícaro!

Seu pai, Dédalo, o avisou: “Não se aproxime tanto do sol.” Mas quem resiste ao deslumbre de voar mais alto do que todos? Quem abre mão da sensação de grandeza quando vê os números subindo, a audiência crescendo, os holofotes acendendo?

Assim como Ícaro, muitos de nós somos seduzidos pelas métricas da vaidade. Aqueles números bonitos que brilham nos relatórios das redes sociais, enchem os olhos e inflam o ego, mas não sustentam voo. Likes, visualizações, compartilhamentos, seguidores… Tudo isso pode parecer sucesso, mas será que é?

O problema não está nos números em si. Eles são sedutores, mas são apenas pontos de luz no céu – bonitos de se ver, mas sem força para nos manter no ar. O problema é quando nos iludimos, acreditamos que likes pagam contas, que curtidas fecham negócios, que alcance significa influência real.

Ícaro poderia ter voado com estratégia. Poderia ter equilibrado ambição e prudência. Poderia ter usado suas asas para chegar mais longe, em vez de apenas subir mais alto. E nós? O que estamos fazendo com os nossos números? Estamos usando as métricas para construir estratégias sólidas ou só voando na direção do sol?

A queda de Ícaro não foi por falta de asas, mas por falta de entendimento do que realmente o sustentava no ar. Que as suas métricas não sejam de vaidade, mas de verdade. Entenda, quando falamos de reputação e negócios, o que importa não é voar alto – é  ir mais longe com consistência e segurança.

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